vila operaria
No início do século XIX, São Paulo era uma pequena cidade, que estava no começo de sua expansão e se tornaria a capital do Estado e uma das mais ricas do Brasil.
A cidade crescia devagar e de forma desorganizada, com exceção das principais vias, as ruas eram irregulares, tortuosas e formavam uma teia desordenada. A cidade girava basicamente em torno de um “triângulo” formado pelas atuais: Rua Direita, Rua XV de Novembro e a Rua São Bento, onde se concentrava a política, religião, economia, e a maior concentração da população em meados do século XIX.
Devido à cidade estar localizada perto dos rios Pinheiros e Tietê, além de outros rios que na época existiam e que atualmente são na maioria canalizados, ouve muitas pontes construídas ligando o centro às outras cidades, porém sempre havia alagamentos e as pontes sempre estavam em constantes reformas e reparos, apesar disso a cidade continuou depois expandindo para as margens desses rios, que por ser uma região de várzea, ela está continuamente alagada.
Em 1858, Robert Avé-Lallemant, um importante médico e explorador alemão, vem para São Paulo conhecê-la, ao ouvir tantos elogios e maravilhado com as notícias, eles quis conferi-las pessoalmente, pois muitos comentavam lhe sobre o aspecto da cidade.
Ao chegar ele observa a cidade no alto da colina, característica marcante de sua geografia, ele reconhece muitos pontos positivos, mas ressalta que apesar das belas avenidas, muitas ruas eram feias e como já foi dito anteriormente, eram tortuosas e desregulares.
Com a chegada do café, ouve uma enorme transformação na cidade e no Estado, a marcha do café fez surgir importantes cidades, e São Paulo ao receber a ferrovia, além de promover uma expansão no seu território em direção à Luz, se tornou a principal rota por onde o café passava vindo do interior, principalmente do oeste paulista, em direção ao porto de Santos.
A cidade sofreu uma