Vida líquida

A ÉTICA DA VIDA - O ESTATUTO DO EMBRIÃO E A VIDA LÍQUIDA

Texto: Vida Líquida – Zygmunt Bauman
A vida líquida é uma forma de vida precária, vivida em condições de incerteza constante. Onde as pessoas se preocupam em serem pegos tirando uma soneca, não conseguir acompanhar a rapidez dos eventos, ficar para trás, deixar passar as datas de vencimento, ficar cheio de bens agora indesejáveis, perder o momento de mudanças e mudar de rumo antes de tomar um caminho sem volta. Aprender com experiências não é recomendável, pois testes anteriores podem não dar conta das novas circunstâncias. A vida líquida é marcada por reinícios. Livrar-se do que se adquiriu é mais importante do que adquirir, tudo vai para o lixo. A vida não pode ficar parada, deve modernizar-se ou perecer. “Destruição criativa” é como caminha a vida líquida, mas o que se ignora é a destruição de outros modos de vida e das pessoas que os praticam. Pode-se compara-la à dança das cadeiras. O prêmio nessa competição é a garantia de ser excluído da fila dos destruídos e não ser jogado no lixo. E com essa competição se globalizando a corrida se dá em uma pista global.

Texto: Estatuto do Embrião
Zigoto: Célula única, na última fase de fecundação, quando já estão unidos os dois conjuntos de cromossomos,um do gameta masculino e outro do feminino.
Embrião: aplica-se ao zigoto e ás fases sucessivas do seu desenvolvimento até o fim do processo de implantação.
O embrião humano in vivo ou in vitro tem natureza biológica humana que é adquirida quando o zigoto está constituído e não é ampliada nem diminuída ao longo de seu desenvolvimento biológico que só termina com a morte. O embrião não é uma possibilidade de um ser, mas é um ser já existente. Tudo é vivo e humano, desde a formação do zigoto que é humano porque possui informação genética suficiente para construir um corpo de qualquer outro animal. Não devem ser autorizadas investigações destrutivas em embriões, pois é possível investigar sobre embriões de