Resumo Vida Líquida
Introdução: Sobre a vida num mundo líquido-moderno
Durante a introdução do livro “Vida Líquida”, Zygmunt Bauman busca explicar, de uma maneira geral, os conceitos que serão trabalhados ao longo dos seus 7 capítulos. O principal objeto da análise é a sociedade líquido-moderna. Segundo Bauman, a vida líquida está em constante transformação, ou seja, “é uma sucessão de reinícios” (p.8). Para o autor, a sociedade líquido-moderna é caracterizada por ser de consumo. Todos são ao mesmo tempo consumidores e objetos de consumo. Tudo está se tornando cada vez mais rápido, inclusive o consumo. Os objetos e as pessoas têm que se adequar a essa nova realidade, pois, caso contrário, tornar-se-ão velhos ao olhos dos outros. Como o consumo está se tornando insaciável, as coisas estão sendo consideradas obsoletas mais rapidamente e, por conseguinte, vão sendo descartadas. Por isso, o lixo se transforma na figura central dessa sociedade e a indústria de remoção assume posições de destaque na economia. Afinal, “a sobrevivência dessa sociedade e o bem-estar de seus membros dependem da rapidez com que os produtos são enviados aos depósitos de lixo e da velocidade e eficiência da remoção dos detritos” (p.9). O livro é uma coletânea sobre vários pontos da vida líquida: sociedade que se caracteriza principalmente por ser muito dinâmica – “velocidade, e não duração, é o que importa” (p.15) - e que é conhecida pelo consumo e também pelo descarte.Capítulo 1: O indivíduo sitiado
No começo do primeiro capitulo, Bauman faz uma referencia ao filme vida de Brian para falar sobre o paradoxo do ser individuo dentro de uma sociedade, que pressiona o mesmo a ter a mesma estratégia de vida e usar símbolos comuns.
Para procurar nossa individualidade, buscamos subjetivamente em nossos interiores, criando o sentimento de angustia. A individualidade é uma tarefa que a sociedade dos indivíduos