Valores
O problema dos critérios valorativos:
1. Os juízos de valor (como os éticos/morais) têm valor de verdade? 2. Se têm valor de verdade, são verdadeiro ou falsos independentemente da perspectiva de quaisquer sujeitos?
1 – A teoria do subjectivismo moral:
Ideias principais: o Os juízos morais têm valor de verdade, mas a sua verdade é relativa ao sujeito. o Não existem verdades universais, mas apenas opiniões pessoais; deste modo, cada sujeito tem a sua verdade. o Os juízos morais descrevem os sentimentos de aprovação ou reprovação do indivíduo que julga. O certo e errado dependem meramente dos sentimentos de cada um. Assim, “X é bom” significa que “Gosto de X”.
Argumentos/razões que sustentam a teoria: o Torna possível a liberdade – Somos livres se não nos impuserem opiniões diferentes das nossas que limitem as nossas possibilidades de acção. o Promove a tolerância – Se o certo e o errado dependem dos sentimentos de cada um, toleramos preferências e opiniões dos outros porque não há motivos para pensar que os sentimentos de uma pessoa são melhores ou piores do que os de outra.
Objecções à teoria: o Permite que qualquer juízo moral seja verdadeiro – Nenhum ponto de vista, por muito absurdo ou monstruoso que seja, pode ser considerado realmente errado ou pelo menos pior do que pontos de vista alternativos. o Implica consequências bizarras na educação moral – Ensinaríamos as crianças a seguir os seus sentimentos e a deixarem-se guiar pelos seus gostos. Assim, se uma criança gostar de maltratar outra, o subjectivista tem de aceitar isso. o Torna absurdo o debate racional sobre questões morais – Se todos estão certos porque defendem o que sentem, não faz sentido pretender que mudem de opinião ou argumentar que estão enganados. o É incapaz de explicar a existência de desacordos morais – Se os juízos morais equivalem a descrições dos