valores

1. A utilidade de uma coisa transforma essa coisa num valor-de-uso. Mas esta utilidade nada tem de vago e de indeciso. Sendo determinada pelas propriedades do corpo da mercadoria, não existe sem ele. O próprio corpo da mercadoria, tal como o ferro, o trigo, o diamante, etc., é, consequentemente, um valor-de-uso, e não é o maior ou menor trabalho necessário ao homem para se apropriar das qualidades úteis que lhe confere esse carácter. Quando estão em causa valores-de-uso, subentende-se sempre uma quantidade determinada, como uma dúzia de relógios, um metro de tecido, uma tonelada de ferro, etc. Os valores-de-uso das mercadorias constituem o objecto de um saber particular: a ciência e a arte comerciais. Os valores-de-uso só se realizam pelo uso ou pelo consumo. Constituem o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a forma social dessa riqueza, diferentemente dos valores, que nada mais são que a quantidade de trabalho despendida na produção de determinada mercadoria, ou seja, para calcular o valor de determinada mercadoria, é necessário extrair o valor-de-uso da mesma, e calcular o valor (valor de mercado).
2. Tal afirmação é correta, visto que as mesmas, durante o seu processo produtivo, são frutos do trabalho humano. Desta forma o autor entende que o trabalho é quem realmente gera o valor da mercadoria. Esta nova visão de Marx vai a desencontro ao que apregoam os economistas burgueses, já que para o autor, o que realmente determinado o valor de um bem é o trabalho utilizado durante o seu processo produtivo, ou seja, o valor de uso não faz parte do real valor da determinada mercadoria, mas unicamente o valor ( que é o trabalho gasto para produzir a mercadoria.
4. Por ainda estar ambientado com a fábrica, não percebe as diversas utilizações possíveis do material, haja vista que devido à especialização de seu trabalho, somente consegue apreender um uso para mesma. No caso, a madeira que achou – dentre as várias funções possíveis para ela – servia como trava