USO DO PENICILLIUM sp NA PRODUÇÃO DA PENICILINA

USO DO PENICILLIUM sp NA PRODUÇÃO DA PENICILINA
Andressa Palloma Tavares de Sousa
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU-FMN
Bacharelado em Biomedicina (40771NA) – Tópicos Integradores II
30/08/2013

1 INTRODUÇÃO
O Penicillium sp foi descrito pela primeira vez em 1809 na Alemanha, porém, foi no ano de 1928 que seu potencial bactericida foi descoberto por acaso pelo cientista Alexander Fleming quando realizava pesquisas com bactérias. São espécies saprofitas, amplamente difundidas in natura. Pertencente ao reino fungi, tem forma anamórfica e faz parte do grupo de fungos mitospóricos e subgrupo dos hifomicetos. São fungos responsáveis por bolor em pães e em alimentos para consumo humano, contaminantes de frutas e sementes, podem invadir habitações e são causadores de patologias como a Peniciliose Sistêmica (causa abscessos cerebrais múltiplos), infecções na pele e no trato respiratório do homem, dentre outras. Outras espécies de Penicillium sp tem valor econômico especialmente na produção de queijo e vinhos, onde cada espécie tem sua função. Desde o ano de 1941, tem como principal função o uso na indústria farmacêutica. Por ser produtor de micotoxinas que destroem algumas espécies de bactérias, é a base de um dos antibióticos mais conhecidos e utilizados no mundo: A Penicilina.

2 DESENVOLVIMENTO
Em 1928, o médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming, tinha em seu laboratório diversas placas de petri contendo cultura de alguns microrganismos usados em seus estudos. Certa vez, notou que em uma de suas culturas de Staphylococcus Aureus havia algo estranho; a placa tinha sido infectada por bolores esverdeados, e em volta destes não havia nenhuma bactéria. Decidiu então isola-los e descobriu que se tratava de um fungo do gênero Penicillium notatum, que produzia uma micotoxina de efeito bactericida, e a esta, deu o nome de Penicilina. Porém, somente no ano de 1937, Howard Florey e