Defesa do centralismo no Brasil Colônia

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Nesse início de século XIX, uma questão política divide os líderes independentistas brasileiros: a forma de organização do futuro Estado. Há duas principais propostas de organização da nação. Uma é centralista, e propõe um sistema político em que o poder administrativo seja concentrado nos órgãos centrais do Estado. A outra é o federalismo, no qual o poder seria distribuído entre os vários núcleos que constituem o Estado, com concessão de maior poder regional. Analisando o atual contexto, pode-se concluir facilmente que a melhor proposta para garantir o crescimento e progresso da recente pátria brasileira é o centralismo.
Primeiramente, sabe-se que um país é uma região geográfica considerada território físico de um Estado soberano. Portanto, todos os governos constituídos são, em algum grau, necessariamente centralizados. Mesmo num estado federado, a autoridade e as prerrogativas do poder central estão acima do poder das partes que o constituem. Se não houver uma força central regulando e regendo o governo, se não houver uma constituição geral e soberana à qual todos estivessem subordinados, a união do Estado será reduzida às trocas econômicas. E sabe-se que por territórios autônomos com leis e gestão próprios podemos entender um bloco econômico, e não um país.
Deve-se ressaltar que o unitarismo reforça o patriotismo, o sentimento de pertencimento à nação, a integração do povo. Como nesse caso, trata-se, claramente de um país, ainda coeso, ideias federalistas, que reforçam o regionalismo e separatismo, devem ser evitadas, pois podem causar a morte da unidade nacional, podendo acabar com a nação. Um exemplo disso é que o Brasil tem um histórico de centralismo e, a partir do momento em que deixou esse modo de governo, durante a gestão do Padre Feijó, explodiu a revolução Farroupilha, que gerou a separação de uma das províncias do Sul. Esse fato deveu-se ao poder exagerado que foi cedido à província, que foi o estopim para a separação.
Neste momento, para que

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