Defesa do centralismo no Brasil Colônia
Primeiramente, sabe-se que um país é uma região geográfica considerada território físico de um Estado soberano. Portanto, todos os governos constituídos são, em algum grau, necessariamente centralizados. Mesmo num estado federado, a autoridade e as prerrogativas do poder central estão acima do poder das partes que o constituem. Se não houver uma força central regulando e regendo o governo, se não houver uma constituição geral e soberana à qual todos estivessem subordinados, a união do Estado será reduzida às trocas econômicas. E sabe-se que por territórios autônomos com leis e gestão próprios podemos entender um bloco econômico, e não um país.
Deve-se ressaltar que o unitarismo reforça o patriotismo, o sentimento de pertencimento à nação, a integração do povo. Como nesse caso, trata-se, claramente de um país, ainda coeso, ideias federalistas, que reforçam o regionalismo e separatismo, devem ser evitadas, pois podem causar a morte da unidade nacional, podendo acabar com a nação. Um exemplo disso é que o Brasil tem um histórico de centralismo e, a partir do momento em que deixou esse modo de governo, durante a gestão do Padre Feijó, explodiu a revolução Farroupilha, que gerou a separação de uma das províncias do Sul. Esse fato deveu-se ao poder exagerado que foi cedido à província, que foi o estopim para a separação.
Neste momento, para que