Uma proposta metodológica
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Vicente del Rio, o autor do texto, acredita que o desenho urbano tem diversas metodologias e nos leva a diferentes dimensões de análise da cidade. Com intuito de utilizar as diversas técnicas existentes, o autor vem trabalhando de tal forma a criar um enfoque próprio e consensual.
Ele cita vários estudiosos sobre o assunto e cada um com a sua teoria do desenho urbano, um deles é David Carter, psicólogo-ambiental, que sugere que o “sentido do lugar” é gerado por um elo de atividades e usos, atributos físicos, suas concepções e imagens. Rio, baseado nisso, acredita que isso ajuda a compreender o conceito já que para o ser humano, o espaço e a forma só começam a fazer sentido quando nos conscientizamos desse conjunto formado pelo elo.
A morfologia urbana estuda o tecido urbano e todos os elementos construídos através da sua evolução, transformações, interrelações, além dos processos sociais que os geraram, surgindo assim, a partir deste questionamento das atitudes modernistas e dessas relações, as cidades históricas e as relações sociais que as regem.
Na Itália, surge Saverio Muratori, na década de 50, que adota esse método para analisar e projetar o espaço urbano e a arquitetura. Já Aldo Rossi, arquiteto neo-racionalista e especialista da morfologia urbana, apresenta dois conceitos importantes, o da “permanência” no tempo das estruturas urbanas, isto é, a valorização de monumentos, e o de “temático/não temático” relativo à homogeneidade e diferenciações dos conjuntos urbanísticos. Aymonino vê a arquitetura como fenômeno urbano e utiliza do conceito de tipologia edilícia.
Em Barcelona, Idelfonso Cerda foi o primeiro a apontar a necessidade do urbanismo com a criação das cidades industriais. Assim defendia a importância da análise da evolução histórica da cidade, dos sistemas de circulação e sistematização das ruas, praças e quarteirões.
Raymond Unwin tinha uma preocupação estética compositiva e com seus planos pioneiros de