Uma História de “Diferenças e Desigualdades” As doutrinas raciais do século xix
As doutrinas raciais do século xix
Neste capitulo mostra a trajetória das teorias raciais e como, elas se denvolvem com diversos pensamentos desde o século XVIII até o final do século XIX.
Como grandes influências para justificar diferentes essenciais entre homem, as teorias raciais são dialogadas principalmente com autores franceses do século XVIII: Roussueau – antagonista X Buffon e De Pauw.
Estas ideias raciais mantém um diálogo constante com a ideia de civilização. A descoberta do Novo Mundo traz uma ideia de primitivismo. Rousseau, ao utilizar-se do conceito perfectabilidade refere-se ao indivíduo. A perfectabilidade para Rousseau não leva necessariamente à civilização.
A perfectabilidade de Rousseau passa a ganhar um sentido social, e que logo será também associado ao conceito de raça.
A importância dos autores do século XVIII se deve principalmente às suas reflexões sobre os nativos americanos. Suas diferenças culturais são cada vez mais associadas a uma espécie de essência, ganhando força, portanto, o conceito de raça, é a ideia de um determinismo social.
Um antagonismo passa a surgir no período estudado. Este se reflete bem a oposição de alguns conceitos. Monogenismo X Poligenismo por exemplo. O Monogenismo permite pensar em termos evolutivos, enquanto o Poligenismo rementem â diferença de origem, ou seja, raciais, essenciais.
O pensamento acadêmico da época pode se dividir em duas vertentes: o antropológico, ligado às ideias de Poligenismo, imutabilidade, tipos humanos. Ligação forte com o pensamento biológico. Por outro lado os estudos etnológicos, ou seja, monogenista, evolução cultural. Ligação com Iluminismo.
Estes dois lados leem o conceito de evolução de maneira diferente, sendo um mais relacionado à evolução biológica, e o outro, evolução cultural.
As sociedades humanas ou encontram-se todas no mesmo caminho, apenas em estágios diferentes, ou então, através de uma visão mais