Tipos de precipitação
Orográficas (ou Estacional): são também chamadas de “chuvas de serra”, ou ainda “chuvas de relevo”. Esse nome é dado àquelas chuvas que tem sua origem a partir do contato de uma massa de ar úmida com uma área de relevo mais elevado. Desse modo, quando a massa de ar se depara com um obstáculo imposto pelo relevo, ela se eleva e ganha altitude. Com isso, a temperatura do ar tende a cair, promovendo à condensação de água (estado gasoso), daí Forman-se as nuvens que logo promovem a chuva.
Essas chuvas são comuns nos litorais paranaense, catarinense e paulista e em todo o litoral brasileiro na Serra do Mar. Esse tipo de precipitação pode estar associada à presença do efeito Fohn, que condiciona a existência de áreas mais secas a sotavento dessas barreiras.
Convectivas: chamadas também de chuva de verão; se originam da elevação do ar para maiores altitudes, com isso há o resfriamento do vapor de água que promove a condensação das gotículas de água presentes nas nuvens, originando nuvens carregadas que se revertem em chuvas. Esse tipo de chuva tem uma incidência maior em regiões de predominância de clima tropical e equatorial, chamadas de torrenciais, geralmente são rápidas e com a ocorrência de trovões e relâmpagos
Esse tipo de precipitação é muito comum no verão brasileiro, na floresta amazônica e no centro oeste. Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo ocorre muito dessas chuvas associadas à brisa marítima ao final da tarde com graves conseqüências sobre centenas de áreas de risco ambiental. Essas chuvas também são conhecidas popularmente como pancadas de chuva, aguaceiros ou torós.
Frontais: chuva proveniente da colisão entre massas de ar de características distintas, por