resumo
Sec. XVIII povos selvagens – começarem a ser vistos como ‘primitivos’.
Para Rousseau, os seres humanos – aperfeiçoaveis. A perfectibilidade era marca da humanidade una. Mas o ‘estado de civilização’ deixava o ser humano cheio de vicios, infeliz. Levava a desigualdade entre homens. A liberdade e a igualdade – naturais.
Os bons selvagens mais do que nada = um modelo lógico – são contrapostos aos homens ocidentais. Moralmente superiores.
Contra esta visão – Segunda metade do Sec XVIII – maior conhecimento das Américas. Teorias sobre inferioridade. Anti-americanismo.
Infantilidade, Carência, debilidade dos animais e a terra e os homens - Buffon (1707-88)
Degeneração, espécies inferiores, os americanos não só imaturos mas decaídos, corrompidos - Cornelius de Pauw.
"Portanto, no contexto intelectual do século XVIII, novas perspectivas se destacam. De um lado, a visão humanista herdeira da evolução Francesa, que naturalizava a igualdade humana; de outro, uma reflexão, ainda tímida, sobre as diferenças básicas existentes entre os homens. A partir do século XIX, será a Segunda postura a mais influente, estabelecendo-se correlações rígidas entre patrimônio genético, aptidões intelectuais e inclinações morais" (Schwarcz 1993:46-47)
2 - NATURALIZANDO AS DIFERENÇAS
A emergência da "raça" - A noção de "raça" emergiu nos finais do Sec XVIII / começo do Séc. XIX. Para Schwarcz, citando Stocking, quem introduziu o termo foi Georges Cuvier. Más S.J. Gould menciona Lineu (fundador do moderno sistema de classificação cientifica das espécies: " Na primeira definição formal das raças humanas, em termos taxonômicas modernos, Lineu mesclou traços do caráter com anatomia (Sistema Naturae, 1758). O Homo sapiens afer (o negro africano), afirmava ele, é "comandado pelo capricho"; o Homo sapiens europaeus é "comandado pelos costumes". (Gould 2003:21)]
O importante é que surgiu uma nova atitude à diferença – não mais o de ‘narrar’ – agora de