Um olhar sobre a loucura
Introdução
Diz o adágio popular de que de médico e louco cada um tem um pouco. No entanto, retirando o conhecimento popular, a realidade que quem sofre transtornos mentais é dura, cruel e solitária. Conhecer os sintomas, causas e reações ainda são o melhor remédio para auxiliar quem sobre de algum tipo de insanidade.
A loucura ou psicose como é chamada tecnicamente é quando a se perde ou diminui de forma importante o contacto com a realidade, ou seja os conteúdos da mente prevalecem sobre a capacidade de incorporar a realidade.
As principais características de uma pessoa “louca” são as alterações de pensamento (delírios){ela cria novas realidades, como dizer que é Napoleão, ou mesmo Deus}, de percepção (alucinações auditivas e visuais ){ouve ou vê coisas que não existem}, afetivas (ansiedade exagerada, embotamento afetivo etc) e manias.
A loucura é sempre muito impressionante, pois normalmente as pessoas não entendem o que está acontecendo, o comportamento não tem uma lógica, mas nem sempre isto é sinal de gravidade. Quando se conhece bem a mente da pessoa todas as suas atitudes podem ser compreendidas, existe uma lógica intrínseca da loucura.
I- Definição da loucura
A própria loucura é uma palavra difícil de conceituar. João Augusto Frayze-Pereira (1984), professor do Instituto de Psicologia da USP, autor de “O Que é Loucura”, propôs o tema a universitários e pré-universitários e chegou a diversas acepções diferentes. O grupo apontou as seguintes idéias como resposta: um estado de perda de consciência; um distúrbio orgânico, a doença que existe há mais tempo ha história dos homens; um desequilíbrio emocional cuja origem é o desajustamento do indivíduo dentro da sociedade em que vive; todo tipo de desvio do comportamento pessoal em relação às normas; um estado progressivo de desligamento ou fuga da realidade; uma tomada de consciência de si e do mundo.
Todos esses enunciados cobrem, com maior ou menor precisão, a