Encontro Marcado com a Loucura

O livro: “Encontro Marcado com a Loucura – Ensinando e Aprendendo Psicopatologia” (COCIUFFO, T., 2007), relata sobre o conceito da loucura, em uma retrógrada visando os aspectos desde o início dos tempos, particularmente no começo da humanidade com Homero na Grécia Antiga. Depois nos relata como se trata os pacientes com doença mental, como se ensina esse contexto todo e toda essa história da etimologia da doença mental, nos fala também em um relato emocionante sobre uma professora, um trabalho com alunos ao irem a um hospital psiquiátrico e fazerem seu trabalho universitário. Tentando colocar toda a compreensão do tema se referindo ao autor Bion, e “quebrando” os tabus, pré-conceitos, e adquirindo um maior entendimento dos alunos e dos seus leitores sobre o que realmente se sabe sobre a loucura. O relato dos alunos na prática, é que mais me chamou a atenção, dentro deste, a mudança de percepção dos alunos antes de entrarem em contato com os pacientes do hospital psiquiátrico e o momento em que entraram de fato nesse contato. A noção, a cultura, os tabus, os preconceitos nos tornam recheados de conceitos estabelecidos que precisam ser “desconstruídos” para novamente, reconstruí-los É perceber que nossas percepções e conceitos pré- estabelecidos em relação à determinados assuntos podem atrapalhar a maneira de enxergarmos a realidade. O preconceito ainda, está muito presente na vida de todos, no nosso cotidiano, em nossa cultura. A nossa sociedade ainda se caracteriza por manter esse distanciamento do assunto, o evitar entrar em contato, pois acredito ser muito difícil encarar essa realidade, sem se esquecer que doenças assim, podem acometer a todos.
Nesse contexto todo, enxergar o doente mental como cidadão, e todos os direitos cometidos a ele que se regularizou numa lei consideravelmente recente, e ainda em construção, acabamos por refletir melhor sobre a loucura, sem esquecer que é muito diferente de refletir sobre o “louco”. O que é ser “louco”? Com todo o