Loucura
Nos tempos antigos a loucura não era valorizada como uma doença mental, pois tratavam as pessoas com esse problema como uma qualquer.
No livro Alienista vimos um grande exemplo, que o responsável por dirigir um hospício( Casa verde) era como base para estudos sobre os diferentes tipos de loucos, o tal Alienista por achar que sabe tudo sobre os loucos acaba confundindo muitas pessoas internando pessoas normais com as tem o problema mental, depois de muita confusão Simão chega a conclusão de que a maioria de seus pacientes era caso de repensar pois não terião que estar internados, porque era pessoas normais, no fim Simão acaba percebendo que o louco de toda a história era ele , e acabou se internando no casarão da casa verde, onde morreu dezessete meses depois.
Podemos ver que não é tão simples definir e muito menos compreender a loucura, processo que vem sendo feito desde os primórdios da civilização, época em que os “loucos” já sofriam preconceitos. Desde então, a doença mental vem sofrendo influências de opiniões religiosas, mágicas, psicológicas, racionais, médicas, dentre outras, todas tentando encontrar uma definição para aquilo que se chamava loucura. No século XVIII, Pinel trouxe um novo entendimento sobre a loucura, que passou a ser considerada uma doença e, consequentemente, objeto de estudo da medicina (SPADINI e SOUZA, 2006).
Já que loucura passou a ser doença, precisava-se então de um hospital para tratá-la. Este surgiu no século XVII para o internamento de loucos e outros excluídos, como os mendigos da época, embora ainda sem caráter médico, mas que já contribuía como forma de isolamento e segregação social. Nesta fase, a loucura passava a ser reconhecida pela sociedade como incapacidade para o trabalho e impossibilidade de se integrar a um grupo. O paciente era visto de forma objetiva, de forma a se valorizar seu conjunto de sintomas, com pouca ou nenhuma consideração em relação à existência do sujeito. Não se