Encontro marcado com a loucura
O livro conta a história de Maria uma mulher natural da Bahia, que tem uma filha de 6 anos, seu marido faleceu há dois anos, mas que apesar de todos esses fatores ela tem uma história comum, como de qualquer outra pessoa.
Sua história psiquiátrica teve inicio há quatro meses, onde começou a ter atitudes que expressavam um quadro de loucura, tentou se matar duas vezes, e foi diagnosticada como depressão com sintomas psicóticos. Hoje em dia parte de seu tratamento está sendo bem sucedido, mas que ela ainda precisa de alguém que a ajude a pensar em certas questões. E somente os remédios não bastam, embora a ajude de outra forma.
Através do tempo, tem-se estudado e procurado diferenciar o normal e anormal de cada época, a quem é dada o poder para tratar do individuo mentalmente enfermo. É necessário um resgate da história do paciente para se compreender o normal e o anormal. Essas concepções coexistem nos dias de hoje, no imaginário popular e nos meios científicos.
Na Grécia, foi onde surgiu o primeiro modelo teórico da loucura: modelo mitológico religioso. Essa concepção persiste até nos dias de hoje, que na compreensão de que alguns doentes mentais têm da própria doença. A partir destes, ocorre um mudança de perspectiva, que o enfoque deixa de ser mítico-religioso passando agora, para uma concepção psicológica da loucura: o produto de conflitos passionais do homem. Esse segundo modelo, foi iniciado com os estudos sobre a histeria. A história da histeria, remonta a Grécia Antiga.
Platão acreditava que existia o dualismo, e afirmava que mente e matéria são fenômenos separados. Que a alma racional seria imortal, e estaria localizado no cérebro. E a alma irracional estaria localizada no tórax. Para ele a psicopatologia apresentava diferentes formas, e essas formas aconteciam quando a alma irracional estava separada de sua parte racional.
A partir de Hipócrates surge um conceito organicista da loucura, que defende a