Encontro marcado com a loucura

RESENHA
ENCONTRO MARCADO COM A LOUCURA
A autora do livro foi convidada para dar aulas de Psicopatologia pelo Dr. Jose Vilson dos Anjos, com a proposta de criar novos métodos de ensino inserindo uma atuação ativa dos estudando de psicologia na pratica hospitalar.
A proposta seria que levasse em conta a característica principal do povo brasileiro: mestiçagem, não sendo levando em conta somente a psicopatologia, mas todo o conhecimento que abrange a historia dos pacientes. Tirando a ideia de exclusão, conscientizando a população de que somos herdeiros de outras etnias e culturas sendo assim, um grande fator que determina a nossa maneira de existir. .
A autora diz que ao falar de método mestiço, incluindo brancos, negros e índios é uma excelente maneira de trabalhar para que possamos entender a diversidade que esta em nossa volta. Conscientizar os alunos que há diversas maneiras de existir, que pode haver o movimento de inclusão do ‘diferente’ no meio e que a psicose é um sofrimento muito grande, ampliando a visão dos alunos em sair somente da pratica clinica de atuação. Com isso resgata a importância da cultura e da diversidade, na saúde mental.
O trabalho é de ressocialização dos pacientes crônicos a sua família e ao meio que convive com o programa Serviço Social do Hospital, considerando a cultura de cada um.
Aceitar o paciente tal como ele apresenta. A doença mental deixa de ser um mito e passa a ser uma expressão passível de compreensão.
O Grupo que trabalha com essa nova abordagem era da UNIP e da PUC, fazendo parte de suas grades curriculares com a inclusão de aulas praticas.
A teoria que sustentava esse trabalho era de Freud, Melanie Klein, Bion e de outros autores franceses.
A forma de ensinar seria os alunos na pratica com o objetivo de ir construindo uma compreensão mais aguçada sobre a doença mental e o conhecimento do psicodiagnostico psicopatológico. O desenvolvimento do curso de baseia em: Conhecer, pensar, dizer, saber e fazer.