Um dos papeis do psicologo organizacional
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Embora se costume associar a psicologia organizacional diretamente as praticas empresariais, a psicologia organizacional é um campo eclético que usa conceitos e técnicas sociais, educacionais e experimentais, além de muitas outras disciplinas. (SPECTOR, 2010). O aspecto principal da psicologia organizacional é a ciência aplicável sobre a demanda apresentada pelas pessoas nas organizações. A psicologia organizacional pode ser divida em três faces a partir de uma perspectiva evolutiva em que vão se agregando. A primeira face caracteriza-se por uma aplicação da psicologia no trabalho, onde há um enfoque dos conhecimentos psicológicos voltados para a produção industrial e racionalidade instrumental, dessa forma, a psicologia preocupa-se em buscar e definir condições adequadas de trabalho evitando problemas adaptativos e que podem refletir na saúde e qualidade de vida do trabalhador. A segunda dá maior ênfase na questão da estrutura das organizações e na relação dessas na compreensão do comportamento humano dentro do trabalho, está face é denominada como a Psicologia das Organizações, embora as divisões; industrial e organizacional sejam distintas em teoria, mas iguais no foco, à produção. Embora a psicologia industrial e organizacional não possam ser facilmente separada, existe uma diferença entre elas, as pessoas. Para Spector (2010) a parte organizacional se desenvolveu com base nas relações humanas, com o foco no colaborador como individuo é maior do que a existente na divisão industrial, preocupando-se com o bem-estar dos funcionários no âmbito de trabalho. A terceira fase vê o trabalho como algo mais amplo como um fenômeno psicossocial e não apenas as relações organizacionais e do trabalho, nessa fase também se adota uma postura crítica em relação à Psicologia Organizacional, acusando está de buscar nortear as contradições e desigualdades criadas pelos sistemas de produção capitalista.