Amamentação - mais que alimentar, amar
Amamentação
Mais que alimentar, amar
Trabalho apresentado a Professora Sibele Molina da disciplina Psicologia do Desenvolvimento da turma vespertina do curso de Bacharel em Teologia.
Fathel
Campo Grande – 2011
1. INTRODUÇÃO
Desde tempos imemoriáveis mães alimentam seus bebês com o leite produzido pelo próprio corpo. Esse foi o perfeito mecanismo criado por Deus para a preservação física dos filhotes (tanto humanos como de diversos animais mamíferos) e fortalecimento do vinculo afetivo da mãe e o bebê.
Ao longo da história muito foi observado, analisado, estudado e dito sobre o ato de amamentar e com isso diversos mitos foram criados sobre o assunto. Por essa razão é fundamental ter-se clareza sobre todo o processo envolvido na amamentação, sua importância no desenvolvimento sócio-afetivo do ser humano e com isso poder incentivar esse ato de amor.
2. PERSPECTIVAS HISTÓRICAS
Na pré-história, o desconhecimento da domesticação de animais provavelmente fez com que o aleitamento materno se prolongasse até que a criança fosse capaz de procurar seu próprio alimento.
Descrições detalhadas sobre o aleitamento materno do próprio filho ou de outras crianças são descritas no código de Hamurabi, datado de cerca de 1800 aC.. Na enciclopédia de crenças adjurvédicas, o "Caramata Samhita", verifica-se importância dado ao leite materno.
No Egito pré-ptolomeico (323 a 30 aC.), a amamentação se prolongava até os três anos. Não foram achadas mamadeiras nas escavações deste período.
A Bíblia também é rica em histórias sobre aleitamento, um exemplo destas se encontra no Êxodo 2, 6-8:
"[...] teve por isso compaixão dele, embora dissesse: este é um dos meninos dos hebreus. A irmã dele disse então à filha do Faraó: devo ir e chamar especialmente para ti uma ama entre as mulheres hebréias afim de que amamente para ti? De modo que a filha do Faraó lhe disse: vai!"
Em Esparta, as mulheres sempre amamentaram seus filhos e mesmo a esposa do rei