Chupar dedo
Desde o útero, a criança desenvolve o hábito da sucção, que é fundamental para a amamentação e para o amadurecimento psíquico. E isso perdura por todo o primeiro ano de vida como uma necessidade fisiológica. É nesse período que algumas crianças acabam com a mania de chupar o dedo, que pode perdurar por toda a infância. A questão é que esse hábito costuma trazer uma série de consequências para o pequeno. “São implicações odontológicas, problemas na mastigação, atrasos na fala e problemas emocionais”, enumera Leda Amar de Aquino, odontopediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria. Muitos especialistas acreditam, inclusive, que a necessidade e a persistência em chupar o dedo infância afora estejam relacionadas a algum tipo de carência afetiva ou ansiedade. O ato pode até mesmo ser uma maneira de a criança sinalizar que deseja mais atenção. “Normalmente, o vício está associado a problemas alimentares ou emocionais e, por isso, o bebê passa a experimentar o estímulo da língua, dos lábios e da mucosa, associando-os a sensações agradáveis de carinho e aconchego”, afirma Flávio Luposeli, dentista especialista em estética do sorriso. Crianças que passam longos períodos do dia sem a mãe ou não foram amamentadas por muito tempo correm mais risco de desenvolver esse hábito. 2. Espere até 1 ano e meio
Até mais ou menos 1 ano e meio de vida, é normal o bebê chupar o dedo por questões tanto fisiológicas (desenvolvimento da musculatura para sucção e alívio por causa do aparecimento dos dentes) como psicológicas. “Nessa idade, o pequeno usa a boca como uma ponte entre ele e o mundo. É por meio dela que ele vai reconhecendo o que está ao redor e formando sua identidade. Depois dessa fase, o hábito já não condiz mais com o esperado, porque a criança entra em outra etapa do desenvolvimento. Na maioria dos casos, o pequeno deixa de chupar o dedo naturalmente”, explica a psicóloga Lívia Rocha. 3. Interrompa o hábito durante o sono
Muitos recém-nascidos