Técnicas de custeio de produtos
A necessidade de registar as informações advindas das transacções comerciais existe desde que as primeiras civilizações utilizavam o sistema de trocas. Estes primitivos registos remontam à milhares de anos e nesta perspectiva os indicadores de sucesso eram facilmente conseguidos, uma vez que o empresário deveria ganhar mais dinheiro com as vendas do que o valor pago aos fornecedores. Com a revolução industrial surge a necessidade de uma apuração mais detalhada e fiável. Surge assim a Contabilidade de Custos e consequentemente os métodos ou sistemas de custeio. Etimologicamente, método ou metahodós é um vocábulo de origem grega e resulta da soma das palavras meta (resultado que se deseja atingir) e hodós (caminho). É portanto, o caminho para chegar aos resultados pretendidos. Por outro lado, Custeio significa atribuir valor de custo a um produto, mercadoria ou serviço. A definição e escolha do método de custeio mais adequado dependerão das características do produto, da tecnologia de produção utilizada e até mesmo da conveniência da empresa. Basicamente, as organizações existem para produzir bens ou prestarem serviços, visando atingir esses objectivos. Para tal, uma serie de métodos e procedimentos são adoptados no dia-a-dia das empresas reunindo recursos produtivos, tais como: capitais, materiais diversos, recursos humanos, etc. Deste modo ocorrem variações patrimoniais durante o processo de produção da empresa, induzindo á transformação de determinados activos em outros, agregando valor e atingindo o seu processo final aquando a venda do produto. De uma forma clara, objectiva e sucinta irão descrever-se os sistemas ou técnicas de custeio de produtos mais utilizados:
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
O método de custeio por absorção é o mais utilizado pelas empresas uma vez que existe uma exigência legal nesse sentido. É o que mais responde às exigências do Poder Publico, mas não às da organização. É também conhecido como método de custeio