Treinando os melhores
Quando ligamos a TV, damos a partida no carro, abrimos o jornal pela manhã, ou pedimos um “Ravioli verde com mozzarela de búfala”, temos ciência da importância da equipe que os produziu. Inegavelmente as equipes vêm constituindo-se a forma mais utilizada pelo homem para a realização de tarefas, sejam as grandes construções do mundo antigo, sejam os avanços tecnológicos, a exploração espacial ou a incansável busca das ciências médicas. É praticamente impossível fazer algo significativo de benefício permanente e comum, sem o engajamento de uma equipe bem treinada. O mundo viu, há mais de dois milênios, o poder da cultura de equipes quando Jesus reuniu doze homens (Lc 6.12-13), transmitindo-lhes sua visão, paixão e propósito. Sua organização continua ainda hoje em vertiginoso crescimento, influenciando e servindo, sendo, por isso, um excelente padrão de produtividade. Trocando miúdos, equipes bem treinadas são compostas por grupos de indivíduos comprometidos que confiam uns nos outros; têm um claro sentido de propósito em relação ao seu trabalho; são eficazes comunicadores dentro e fora da equipe; certificam-se de que todos na equipe estão envolvidos nas decisões do grupo; e seguem um processo que os permitem planejar, tomar decisões e garantir a qualidade de seu trabalho. A grande questão é: Como conseguir essa proeza? A chave é a liderança. Segundo Hunter, “liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos identificados como sendo para o bem comum.”. O resultado de um trabalho bem sucedido é, na verdade, o sucesso da liderança. Se uma organização está em baixa, a liderança é o problema; quando o clima entre os funcionários de uma determinada empresa está esquentando, além da conta, repense a liderança; se uma igreja está perdendo seus membros, a resposta está na liderança. Equipes motivadas subtendem liderança motivada; equipes alinhadas e