Tradu O
Las casas, em sua sétima replica, sustenta que Sepúlveda interpreta mal a doutrina:
Porque [da forma] como entende o doutor, no se “seguem” [considera] grandes e intoleráveis absurdos, extirpações de povos e reinos, [de] famílias e o horror da fé e outras coisas de tantos doutores indígenas. Quanto mais [que] nao entenderam os doutores canonistas que aos infiéis pacíficos e que não tem infidelidade, mas somente o que chamam os teólogos “pure negativa”, porque são idolatras e tem outros [detestáveis] vícios logo se há de destruir e “enfiar a faca”. Porque se pelo [ensinamento] e doutrina da fé, “ deixada” da forma que Cristo estabeleceu, se encerra e tira a idolatria e todos esses vícios, como experimentamos nos índios a cada dia, do qual o doutor Sepúlveda está bem [jejuar]. Como puderam doutores tão [graves] dizer nem sentir que pela guerra houvessem antes aconselhado a destruir?
Este aviso ilustra claramente a intenção, por um lado de, primeiro fazer a guerra para depois evangelizar, e por outra, o questionamento de porque primeiro violentar antes de aconselhar.
A segunda razão da guerra justa [citada] por Sepúlveda foi que os índios são bárbaros e de natureza servil, “ pelo qual dizem ser de sua natureza servos e obrigados [por ali] a serem nossos súditos. Las Casas respondeu que de acordo com a Escritura, profana e sagradas há três linhagens de bárbaros. A primeira é que qualquer pessoa que tem alguma [aspecto diferente em sua opinião], mas não les faltam a policia nem prudência para governá-los. A segunda são os que não [dominam] línguas aptas para expressarem por caracteres e letras. [ juntou] que no livro terceiro da política diz: Entre alguns bárbaros existem reinos verdadeiros e naturais reis e senhores e “governabilidade”. A terceira espécie de bárbaros são os que possuem perversos costumes e inclinações animalescas, que são como feras silvestres, sem cidades, sem policia, sem leis, sem ritos.
Encerro dizendo que a guerra [tão pouco] era