Trabalho termogênicos
Uso de alimentos termogênicos no tratamento da obesidade
Rio de Janeiro, Junho de 2010.
OBESIDADE:
O acúmulo excessivo de tecido adiposo deriva de um aporte calórico excessivo e crônico de substratos combustíveis presentes nos alimentos e bebidas (proteínas, hidratos de carbono, lipídios e álcool) em relação ao gasto energético (metabolismo basal, efeito termogênico e atividade física). Nesse acúmulo intervêm, tanto os hábitos alimentares e de estilo de vida, os fatores sociológicos e as alterações metabólicas e neuro-endócrinas, como os componentes hereditários (Marques-Lopes et al, 2004). Os progressos científicos indicam que existe uma base genética transmissível, implicada na manutenção de um peso corporal estável, através dos seguintes mecanismos: 1) no controle de péptidos e monoaminas implicados na regulação do apetite; 2) nas variações do metabolismo basal, no efeito termogênico dos alimentos ou na atividade física espontânea e 3) na regulação da utilização metabólica dos nutrientes energéticos, para suprir as necessidades do organismo (Marques-Lopes et al, 2004). Assim, a obesidade é definida como uma enfermidade crônica não-transmissível, caracterizada pelo acúmulo excessivo de adiposidade corporal a um nível tal que resulte no comprometimento da saúde (C onsenso Latino-Americano sobre Obesidade, 1998; Ferreira et al, 2006) e, de acordo com Freitas e Navarro (2007), de forma a reduzir a expectativa de vida. A obesidade mórbida é diagnosticada quando o IMC (Índice de Massa Corporal) excede o valor de 40kg/ m² e quando a soma das dobras cutâneas subescapular e do tríceps excedem o percentil 95. (WHO, 1998; Cesar 2002). Tem etiologia multifatorial, podendo ter suas causas divididas em dois