Ocupação territorial e o papel da escravidao no período colonial

Ocupação Territorial (Celso Furtado)
A ocupação territorial da América ocorreu a partir da expansão comercial da Europa, onde inicialmente Portugal e Espanha a ocuparam e se diziam donos daquelas terras , o que fez com que esse problema deixava de ser apenas comercial para se tornar também um problema com fatores políticos.
Após um tempo as outras nações europeias também se interessaram pelas novas terras, pela miragem do ouro e de outras riquezas ali existentes, o que deixou Portugal e Espanha preocupados, com isso a coroa portuguesa até subornava membros das outras cortes europeias para desviarem os olhares e diminuírem o interesse pelas terras ( o que não adiantou muito). A Espanha montou um sistema de defesa para que os metais preciosos da sua colônia não fossem roubados por vizinhos europeus, porém não conseguiam ter controle total o que facilitou algumas pequenas invasões.
Para sustentar a sua presença naquelas terras, Portugal buscou formas de aumentar a exploração econômica como a plantação de cana de açúcar, a exploração mineira, a pecuária e mais adiante a plantação de café.
A plantação de cana de açúcar foi iniciada e no nordeste do Brasil, holandeses ocuparam as terras trazendo técnicas e equipamentos para tal exploração, porém Portugal com medo de perder parte da sua colônia proíbe os holandeses de produzirem ali. Tal proibição fez com que a Holanda entrasse em acordo com a Inglaterra e desenvolveria essa técnica de produção do açúcar nas Antilhas, isso gerou uma queda na economia açucareira brasileira que além de não ser tão eficiente, não possuía maquinaria avançada, nem capital para investimento, além de falta de mão-de-obra escrava.
Com a queda da exportação do açúcar, intensificaram as expedições para o interior do país em busca de outros produtos tropicais, isso ocorreu principalmente no norte, porém a grande concorrência dos produtos na atual América Central, fez com que buscassem outras formas para Portugal tentar se manter estável