Trabalho Constitucional

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL
PROFESSOR: GIOVANI MATEUS PRASS
CURSO: DIREITO MATUTINO
ALUNA: ELIANE STOCKSCHNEIDER COELHO

COMPARAÇÃO DOS ENSINAMENTOS DE ARISTÓTELES E A REALIDADE DA POLÍTICA ATUAL

Segundo a visão de Aristóteles, o homem perfeito seria bom e virtuoso, que alia inteligência e força e a utiliza adequadamente, busca o bem comum. Do contrário, quando este não possui esse caráter, essa virtude, ele se se torna ganancioso, ímpio, lascivo e glutão.
O dever da justiça seria estabelecer práticas sociais, políticas econômicas, garantindo o mesmo tratamento de igualdade aos cidadãos. A tarefa da política é investigar qual a melhor forma de governar, garantindo assim a felicidade coletiva. Trazendo esta visão de Aristóteles para nossa realidade política atual, nos parece que ela começa a ficar desvirtuada.
Segundo o que diz a Constituição Federal de 1988, vivemos em um Estado Democrático de direito o qual tem seus direitos políticos assegurados no artigo 14 que dispõe: ‘Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular’.1 Se analisarmos na prática temos uma democracia sem democracia, isso porque como cidadãos muitas vezes não temos participação na elaboração das leis, mesmo havendo disposição constitucional. Acredito que sem essa participação muitas das Leis são criadas em benefícios de alguns e não da coletividade.
A sociedade brasileira vem sofrendo alterações ao longo do tempo, principalmente no que diz respeito ao comportamento dos cidadãos. A impressão que se tem é de que o cidadão brasileiro se esqueceu ou se distanciou de certos “valores”, sendo identificados no atual cenário político.
No cenário político são poucos os governantes que tem uma vida honrada, que agem com justiça, representam e defendem os interesses dos cidadãos