TEORIA GERAL DO ESTADO
A CIÊNCIA POLÍTICA E AS INTERPRETAÇÕES SOBRE A ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE E DO ESTADO
1) VIDA EM SOCIEDADE: benefícios x limitações
2) VIDA EM SOCIEDADE: impulso natural x ato de escolha
3) NATURALISMO: impulso associativo natural.
ARISTÓTELES (Séc. IV a.C.) afirma que “o Estado é uma criação da natureza e que o homem é, por natureza, um animal político” (ARISTÓTELES, Os pensadores, 1999, p. 146).
ARISTÓTELES: homem comum x homem vil ou superior x irracionais (animais)
*OBS¹
CÍCERO (Roma, Séc. I a.C), afirma que “a primeira causa da agregação de uns homens a outros é menos a sua debilidade do que um certo instinto de sociabilidade em todos inato; a espécie humana não nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas com uma disposição que, mesmo na abundância de todos os bens, a leva a procurar o apoio comum”.
SANTO TOMÁS DE AQUINO (Itália, Séc. XIII): “o homem é, por natureza, animal social e político, vivendo em multidão, ainda mais que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural necessidade”; “a vida solitária é exceção: excellentia naturae (comunhão com a divindade); corruptio naturae (anomalia mental) e mala fortuna (acidente)”.
RANELLETTI (Itália, Séc. XIX/XX): “onde quer que se observe o homem, seja qual for a sua época, mesmo nas mais remotas a que se possa volver, o homem sempre é encontrado em estado de convivência e combinação com os outros, por mais rude e selvagem que possa ser na sua origem. O homem singular, completamente isolado e vivendo só, próximo aos seus semelhantes mas sem relação com eles, não se encontra na realidade da vida”.
Para Ranelletti, o homem é induzido fundamentalmente por uma necessidade natural, porque o associar-se com outros seres humanos é para ele condição essencial de vida.
CONCLUSÃO: “a sociedade é o produto da conjugação de um simples impulso associativo natural e da cooperação da vontade humana”.
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