TEORIA GERAL DO ESTADO
1.1 PRIMÓRDIOS DA REPÚBLICA BRASILEIRA
Antes de se adentrar na República Federativa do Brasil é necessário entender o contexto histórico que a ocasião estava envolvida e, por conseguinte os motivos que levaram ao golpe militar de 1889, onde se instaurou a república.
O Brasil se encontrava sobre um regime monárquico antes de 15 de novembro de 1889, “a monarquia é aquele em que um só governa, mas de acordo com leis fixas e estabelecidas, enquanto, no governo despótico, uma só pessoa, sem obedecer a leis e regras, realiza tudo por sua vontade e seus caprichos” (DALLARI, 2010:227). Na época a realeza parecia firme e forte, nossa economia, baseada na plantação de café, ia muito bem e D. Pedro II, que era rei preocupado com a cultura do país, ao que tudo indicava, estava cada vez mais popular. Todavia este mar de rosas não duraria muito tempo, deve se ressaltar que a política era feita em suma pelos cariocas, porém quem possuía o dinheiro para financiar o país eram os cafeicultores paulistas, que por sinal quase não contavam com deputados para representá-los, neste mesmo momento o Exército brasileiro voltou com uma nova mentalidade da guerra do Paraguai, os militares queriam novas posições na sociedade e se negavam a procurar e perseguir escravos fugidos que os ajudaram na guerra.
1.1.1 A IGREJA E OS MILITARES
A Igreja por sua vez também cortou relações com D. Pedro II, por causa da maçonaria, nosso antigo rei se orgulhava de participar desta sociedade secreta e isso desagradou a igreja católica, assim os bispos de Olinda (PE) e Belém (PA), diretamente ligados ao papa, afastaram por sua vez todos os membros maçons, D. Pedro II, que por sua vez não deixava ninguém mandar nele, anulou os afastamentos, resultando no rompimento das relações. A pressão da abolição da escravatura no Brasil crescia cada vez mais, enquanto o rei se recuperava de uma doença dos pulmões na Europa, sendo assim a princesa Isabel que ocupava temporariamente o lugar