teoria de wallon
Seria gradualmente construída uma relação de confiança mútua entre a equipe da escola e as famílias.
Seria possível, naquela região, criar um novo espaço de lazer para as crianças, jovens, homens e mulheres.
Durante o processo, surgiriam novas alternativas de participação, adequadas àquelas famílias e àquela escola. Ambas preparam os membros jovens para sua inserção futura na sociedade e para o desempenho de funções que possibilitem a continuidade da vida social. Ambas desempenham um papel importante na formação do indivíduo e do futuro cidadão. São elas os primeiros espelhos nos quais nos vemos e nos descobrimos como sendo bonitos ou feios, inteligentes ou burros, bons para Matemática ou bons para nada, simpáticos ou desengonçados, com futuro ou sem futuro, etc. A escola tem obrigação de ensinar (bem) conteúdos específicos de áreas de saber, escolhidos como sendo fundamentais para a instrução de novas gerações. O problema das crianças de aprenderem fração é da escola. Família nenhuma tem essa obrigação. Por outro lado, professora alguma tem que dar “carinho maternal” para seus alunos. As famílias têm que dar acolhimento a seus filhos: um ambiente estável, provedor, amoroso. Muitas, infelizmente, não conseguem seja por questões econômicas e muitas vezes por questões pessoais. Relacionamentos com filhos e de casal não é coisa assim tão fácil para muitas pessoas. A ação educativa dos pais difere necessariamente da da escola nos seus objetivos, conteúdos, métodos, no padrão de sentimentos e emoções que estão em jogo, na natureza dos laços pessoais entre os protagonistas e, evidentemente, nas circunstâncias em que ocorrem.
Outro fator é o comportamento das famílias das diferentes camadas sociais em relação a escola. Racional – os pais mantém uma hierarquia na qual decidem e impõem suas decisões sobre as atividades e o futuro de seus filhos. Dão muita importância à disciplina, à ordem, à