teorias de wallon
Nesta época não havia diferenciação entre o "Mundo Adulto" e o "Mundo Infantil". O período de infância (0-6 anos), considerado "Infância Curta", denominada de "Paparicação", era responsabilidade dos pais no sentido de cuidar da criança porque essa não tinha autonomia e as mesmas possuíam pequena expectativa de vida por causa das precárias formas de vida: o importante era a criança crescer rápido para entrar na vida adulta.
Os colégios existentes nesta época, dirigidos pela Igreja, estavam reservados para um pequeno grupo de clérigos (principalmente do sexo masculino), de todas as idades.
Não existia traje especial para diferenciar adulto de criança. Havia os trajes que diferenciavam as classes sociais.
Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às crianças. Devido às más condições sanitárias a mortalidade infantil era comum. O índice de natalidade também era alto, o que ocasionava uma espécie de substituição das crianças mortas. A perda era vista como algo muito natural e que não merecia ser lamentada por muito tempo: "as pessoas não podiam se apegar muito a algo que era considerado uma perda eventual”.
No século XVII, entretanto, a criança, ou ao menos a criança de boa família, quer fosse nobre ou burguesa, não era mais vestida como os adultos. Ela agora tinha um traje reservado à sua idade que a distinguia dos adultos. Esse fato essencial aparece logo ao primeiro olhar lançado às numerosas representações de criança do início do século XVII.
As grandes transformações sociais ocorridas no século XVII contribuíram decisivamente para a construção de um sentimento de infância. As reformas religiosas católicas e protestantes trouxeram um novo olhar do ser criança e sua aprendizagem. Outro aspecto importante é a