Teoria de Wallon
Henri Wallon nasceu na França em 1879 tendo falecido em 1962, membro de uma família de tradição universitária e engajada na política francesa, foi educado sob atmosfera humanista.
Durante sua existência o mundo foi marcado por instabilidades sociais, turbulência políticas e graves conflitos mundiais. Sob este clima Wallon se inclina para as causas sociais numa trajetória de compromisso ético e engajamento político que perdurou durante toda sua existência.
Sua formação acadêmica inicial deu-se em filosofia, tendo exercido o magistério secundário. Em seguida formou-se em medicina, devido seu interesse em conhecer a organização biológica do homem. Atuou em instituições psiquiátricas dedicando-se ao atendimento de crianças com deficiências neurológicas e distúrbios comportamentais. Com a eclosão da primeira guerra mundial atua nas frentes de batalha do exercito francês. O contato com ex-combatentes lesionados neurológicos fez com que reformulasse os postulados neurológicos investigados anteriormente por ele. Advindo o interesse pela psicologia da criança.
Em 1925 funda um laboratório de psicobiologia destinado à pesquisa e ao atendimento clinico de crianças “anormais”, junto a uma escola na periferia de Paris. A proximidade com a escola possibilitou o contato com questões da educação, tendo se engajado em debates e movimentos educacionais de sua época.
Segundo Wallon, a psicologia e a pedagogia são ciências complementares, que devem manter relação de contribuição recíproca. A prática educativa se mostra como campo para a pesquisa psicológica e esta é a base para a renovação pedagógica.
Pressupostos Teóricos
Na formulação da teoria psicogenética Wallon recorreu de contribuições de outros campos de conhecimento, da neurologia, da psicopatologia, da antropologia, da psicologia infantil para a compreensão do desenvolvimento infantil.
A teoria psicogenética interacionista do desenvolvimento é o estudo da