Administrçaõ
Neste capítulo o autor faz uma reflexão sobre a evolução econômica e social após vários acontecimentos que mudaram a economia global, são eles: o mundo pós-industrial, pós-fordista, pós-comunista, pós-nacional, pós-moderno. Ele entende que a economia mundial pode ser considerada um mosaico de regiões produtivas especializadas, com processos complexos de crescimento localizado, que dependem de outras regiões. Apresenta a teoria do desenvolvimento regional que se interessa pelas trocas inter-regionais. A abordagem tradicional dela é focada no estudo da vantagem comparativa, na troca mercantil e nos fluxos espaciais de capital e trabalho. A mais recente gira em torno da nova divisão espacial e internacional do trabalho, que é diferenciada nos processos de produção em função de características tecnológicas e de qualificação. Desta forma, as atividades mais técnicas de direção são destinadas as regiões centrais, enquanto, as tarefas repetitivas e que necessitam de pouca qualificação e precisam de muita mão de obra vão para as periferias as trocas irão se realizar entre as regiões.
Desta forma, autor apresenta o conceito de cidade global, ele irá partir do principio que existem laços entre a rede mundial de empresas capitalistas e as grandes cidades que são consideradas centros geográficos privilegiados. As cidades mais importantes são aquelas que exercem funções de alto nível, sendo que as mesmas são os locais onde as empresas de grande capital fixam seus pontos físicos e de acordo com a DIT essas empresas são vistas como companhias que operam simultaneamente em diversos países de modo que elas possuem uma rede internacional gigantesca de departamentos.
Segundo o conceito de cidade global a hierarquização do sistema urbano internacional se explica pela distribuição desigual das funções locais de comando em relação aos processos de produção e valorização do capital. Essa hierarquização determinaria a