Teoria da Arte
TEORIAS DA ARTE
PROFESSOR: MAURICIUS FARINA
ALUNA: FLAVIA FILOSO JULIANO PIRCHER RA: 2012606288
ATIVIDADE: ENSAIO SOBRE ARTE
Pablo Picasso, Bull (plates XI), 1945, litografia
O presente trabalho busca refletir sobre a Arte, sua definição (ou indefinição) considerada ao longo do tempo, bem como sobre os elementos e personagens nela envolvidos. Para isso fez-se uma investigação sobre a definição do conceito de Arte, e com base nas concepções filosóficas de Kant e na análise de conceitos de respeitados autores da área, esse trabalho foi elaborado.
De acordo com a definição de Luigi Pareyson, em Problemas da Estética, a arte é tradicionalmente definida como um fazer, ou como um conhecer ou como um exprimir.1 Ao longo das várias épocas da história da humanidade a Arte foi diferentemente entendida e vivenciada. Enquanto na Antiguidade a manufatura era o aspecto mais valorizado da Arte, no Romantismo a expressão era o ponto mais exaltado. A Arte enquanto conhecimento é uma concepção recorrente no mundo ocidental e no decorrer histórico reveza o papel principal com as duas outras definições citadas. Após extensa análise sobre cada uma das definições para Arte, o autor apresenta a conclusão de que nenhum desses aspectos é suficiente para define-la de forma absoluta e isolada. A partir do momento em que são combinados entre si fica evidente a relação de complementariedade entre eles e surge um quarto e importante elemento: a invenção. A arte também é invenção. Ela não é execução de qualquer coisa já ideada, realização de um projeto, produção segundo regras dadas ou predispostas. Ela é um tal fazer que, enquanto faz, inventa o por fazer e o modo de fazer. A arte é uma atividade na qual execução e invenção procedem pari passu, simultâneas e inseparáveis, na qual o incremento de realidade é constituição de um valor original.2
Execução, conhecimento e expressão não bastam. O