Surdos e Educação Física

A demanda de alunos surdos que ingressam nas Universidades vem sendo crescente nos últimos anos, e a missão das instituições em garantir a esses alunos a total acessibilidade tanto interno quanto externamente é uma forma de viabilizar o sucesso na vida acadêmica até a vida profissional, sendo assim percebe-se o quanto é necessário consolidar, cada vez mais, compromissos de ações inclusivas dentro das Universidades com reflexões da cultura surda nos pressupostos metodológicos enfocados na formação de professores.
Segundo direitos cobertos por lei, a educação brasileira tem o grande desafio de garantir escola para todas as pessoas, independente de suas condições pessoais, e isso também deve se enquadrar para as Universidades, pois elas precisam estar preparadas para melhorar a qualidade do ensino e fazer as adaptações necessárias para atender os alunos com alguma necessidade especial, bem como: criação e adaptação de materiais didáticos, elaboração de uma metodologia de ensino adequada, suporte e recursos extraclasses, acompanhamento especial em sala de aula, conhecimento e aceitação da necessidade do aluno.
Sendo o surdo um sujeito possuidor de uma cultura e língua própria e tendo o direito e uma educação bilíngue , no qual assegura a presença do intérprete de LIBRAS para mediar a comunicação e ter sua instrução na sua língua oficial, a Língua Brasileira de Sinais.
Para que isso ocorra, os espaços de ensino dentro da Universidade precisam se preocupar com a diferença dos alunos, para que o compromisso com a educação seja realmente concretizado, conforme determina a Portaria do MEC Nº 3284 de 2003 este aluno tem assegurado condições básica de acesso e permanência no ensino superior desde sei ingresso até a conclusão.
A partir da minha inserção na referida pesquisa, foi possível pensar a questão inclusão educacional e pela experiência de atuar como Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no ensino superior, no curso de Educação Física, possibilitou