Supermodernidade e o Aeroporto
Industrial Designer
Supermodernidade e o aeroporto
O começo da organização da sociedade conhecida como é hoje obrigou os povos antigos a criarem estruturas organizacionais chamadas cidades. No Brasil, os colonizadores, juntamente de nativos, construíram as primeiras cidades no litoral e próximos a rios. As primeiras referencias urbanísticas eram das próprias cidades europeias, mas com o passar do tempo a influência da cultura local, a chegada de imigrantes de todo o mundo e a mistura das raças foi criada uma cultura nacional. No entanto uma nova ordem mundial alterou naturalmente os rumos da história.
A globalização formou uma nova maneira de pensar, agir e, consequentemente, construir. A informação chega numa velocidade frenética, o que estão fazendo do outro lado do mundo influencia, muitas vezes, diretamente no que acontece aqui, seja “aqui” onde for. A cultura local esta cada vez mais miscigenada, isso acontece em todos os lugares do mundo. A globalização é um dos principais fatores do Supermodernismo no layout das cidades, conceituado por Hans Ibelings no livro Supermodernismo, Arquitectura en la era de la globalización. Para chegar neste ponto, Ibelings volta ao pós-moderno e ao moderno buscando as referências utilizadas em cada período e percebe que com o aumento da globalização as construções têm cada vez menos contexto local. Um prédio exatamente igual pode ser encontrado tanto no Brasil como na China. Dessa maneira perde-se identidade.
Rede de lojas sem taxa de importação encontrada na maioria dos aeroportos internacionais. Loja fruto da globalização com produtos globais.
Os aeroportos consequentemente tem o mesmo atributo, talvez até mais visível que no resto da cidade que os hospeda. O aeroporto por si só é um ambiente internacional, pessoas do mundo inteiro passam por ele, dia após dia, o público alvo das instalações dos terminais é gente de diferentes línguas e concepções semióticas das formas, com isso, é o