Estado da Arte
Como referências centrais deste trabalho que serviram de apoio à elaboração do referencial teórico e na definição dos conceitos abordados, destacam-se: Jan Gehl em La Humanización del Espacio Público
Este autor levanta um conjunto de questões relacionadas com aquilo que prejudica a qualidade urbana, e aquilo que torna atractivo o espaço público. Reflecte sobre o conceito de ponto de encontro e de como o centro comercial assume um novo papel nesta matéria, muito embora, seja a cidade que torna saudáveis os espaços públicos.
É um trabalho profundamente relacionado com questões sensoriais e humanas, procurando explorar as nossas necessidades enquanto seres, necessidades que se prendem com questões como o ter que contactar com pessoas. A cidade assume aqui um papel fundamental proporcionando espaços públicos que facilitem e estabeleçam esses contactos através das actividades básicas como sejam o ver, andar ou sentar. Matthew Carmona [et al] em Public Places – Urban Spaces The dimension of Urban
Design
É essencialmente um guia que reflecte sobre as muitas dimensões do design urbano, por vezes muito complexas. Este autor desenvolve ideias, teorias e pesquisas que passam pelas práticas do design urbano, a partir de uma variedade de fontes, explicando quais os catalisadores de mudança e renovação, e explorando os contextos globais e locais, assim como os processos no qual actua o desenho urbano.
Apresenta seis dimensões chave essenciais para a teoria e prática do desenho urbano: social, visual, funcional, temporal, morfológica e perceptual.
É especialmente relevante para este trabalho a questão temporal uma vez que as transformações geram espaços ‘que já não são’ e outros que ‘ainda não são’ conforme as circunstâncias contextuais.
Marc Augé em Não-Lugares: Introdução a uma antropologia da sobremodernidade
Este autor explora o conceito não-lugares como sendo espaços de anonimato que acolhem pessoas e