resenha marc augé
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA
PRÁTICAS DE ESCRITA EM ANTROPOLOGIA
THEOPHILOS RIFIOTIS
Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade
Ana Carolina de Araújo
João Paulo Roberti Junior
Letícia Kern da Rosa
Florianópolis, Santa Catarina
2014
Sumário
1. Introdução
A obra “Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade” de Marc Augé foi editada pela primeira vez em 1992, impactando fortemente a Antropologia e outras áreas do conhecimento que estudam o espaço. Em Não-lugares, Augé sugere que, devido às novas realidades espaciais promovidas por avanços científicos e tecnológicos no final do século XX, os cientistas sociais necessitavam de novas categorias analíticas e ferramentas conceituais para lidar melhor com a complexidade dos espaços supermodernos.
Percebendo a necessidade de confrontar o lugar antropológico (entendido como um suporte da matriz espacial dos grupos estudados e de suas relações identitárias e históricas) com esta nova configuração dos não-espaços, o autor propõe uma reflexão sobre a supermodernidade que implica no deslocamento da discussão do método para o objeto. Este ensaio busca abordar de que forma Augé constrói esta narrativa no sentido de desenvolver e validar seus argumentos, incluindo exemplos extraídos do texto e discutindo suas ideias principais.
2. Desenvolvimento
AUGÉ, Marc. Não Lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. 9ª ed. São Paulo: Papirus, 2012.
Não Lugares em uma Antropologia da Supermodernidade. Este é o livro que o antropólogo Marc Augé traz em uma leitura contemporânea. O livro está em sua 9ª edição, foi traduzido por Maria Lúcia Pereira e publicado pela editora Papirus em São Paulo. Concomitantemente, seu tema está entrelaçado em Etnografia, Pesquisa Antropológica e Teoria Antropológica dividindo-se em três títulos: O próximo