Resenha Não Lugares
AUGÉ, Marc. Não-Lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. São Paulo: Papirus, 1994
Acad.: Raphael de O. Delfino Marc Augé é o Presidente da École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS), é também o coordenador dos estudos na área de lógica simbólica e ideologia. Tem entre suas principais obras são: Théorie des ouvouirs et idéologie, Symbole, fonction, historie, Um ethnologue dans le métro, Le dieu objet e Domaines et châteaux. Além destas ele foi organizador da La construction du monde e da obra Les domaines de la parente e outras.
O livro é, ao meu ver, muito condensado. Embora o autor encha a obra de ilustração e narrativas para aliviar um pouco a leitura, nota-se que a obra aborda um conteúdo denso e de difícil compreensão para pessoas com pouco fundamento sobre os pensamentos contemporâneos da área da antropologia principalmente.
Logo no início a obra ele começa apresentado uma crise quanto o objeto da antropologia. Comenta sobre as civilizações, desde as africanas até as europeias e suas relações com seus territórios e nos leva a pensar sobre como seria o olhar desta linha de estudo na supermodernidade. Termos esse que ele apresenta como uma outra faceta da “pós modernidade” uma vez que dá a ideia de algo contínuo e trás alguns ônus a nossa sociedade e não apenas coisas positivas.
De forma sucinta, e com o pouco que consegui entender da leitura, ele começa a descrever a relação do indivíduo com os locais para poder definir o que aquele local representa para ele. Assim ele apresenta que um lugar é aquele onde o homem e a mulher pode se identificar, relacionar e vincular sentimento. É um local com o qual ele tem uma relação intensa, uma associação com a vida como sua casa, sua cidade, locais onde ele convive.
Como isso em mente ele começa a presentar alguns valores que são aparentes junto a supermodernidade. Em suma eu associei ao que Zygmunt Bauman relata sobre a sociedade líquida, onde seus valos são