Sou surda e não sabia
CURSO DE PSICOLOGIA
ANÁLISE DO FILME: SOU SURDA E NÃO SABIA
KAROLLYNE DINALLI
KÁTIA MACIEL
SÃO PAULO
2011
ANÁLISE DO FILME
O filme “Sou surda e não sabia” conta a história de Sandrine, surda de nascença e por vários anos não sabia disso.
Ela é filha de pais ouvintes e os mesmos demoraram em descobrir. Antes houve um período de dúvidas, incertezas, espera, o que fez se formar um elo, uma ligação forte entre Sandrine e os pais.
Após a descoberta Sandrine passou a frenquentar uma escola regular onde era a única surda, hoje ela entende o sentimento de seus pais. A ligação dela e dos pais dela e dos pais após o laudo da surdez, ficou desarmoniosa, ela sente que eles ficaram desapontados sentia até uma frieza por parte deles.
A impressão que ela tinha é que as pessoas se comunicavam através do cérebro, da telepatia e assim também tentava essa interação, porém sem sucesso. A percepção dela sobre a convivência na escola regular era um fracasso.
Seus pais a matricularam em um instituto para surdos com o objetivo da reeducação da fala, foi o 1º contato com pessoas iguais a ela. Ela se sentiu perturbada, no sentido de que não se sentia mais sozinha, pois agora conseguia se comunicar com outras pessoas.
Em casa se sentia a excluída.
A convivência com sua amiga Mathilde foi ótima. Ela passou a conviver com adultos surdos e descobrir que também iria crescer.
Sandrine lamenta por que somente aos 9 anos teve contato com as demais pessoas que possuíam a surdez e se comunicavam através da linguagem de sinais. Conviveu com a oralidade e a linguagem de sinais, mundos tão diferentes.
Ela impôs sua escolha, iria interagir com as outras pessoas através da linguagem de sinais e sentia orgulho por isso. Sandrine percebe que alguns ouvintes a entendia, a compreendia, outros simplesmente se fechavam e não permitiam, não se aproximavam. Ela se sentia na obrigação de falar, integrar, adaptar e se