Resenha do Filme Sou Surda e Não Sabia
Disciplina: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Professora: Laralis Nunes de Sousa Oliveira
Resenha crítica do vídeo
“Sou surda e não sabia” de Patricia Oliveira
Fátima Izabela Dantas Tavares
Mat.: 20121016010130
Natal, 30 de setembro de 2013.
Sou surda e não sabia. Vídeo de Patricia Oliveira. 1’02:39. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Fl0lXx0WXgs&hd=1
SKLIAR, Carlos. Uma perspectiva sócio- histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos. Porto Alegre, Ed. Mediação, 1997. Pág. 105-153
O vídeo/filme Sou surda e não sabia ,traz o relato verídico de uma surda chamada Sandrine que nos relata desde a sua primeira infância todos os tormentos referentes aos diversos tipos de aprendizagem pelos quais passou no mundo dos ouvintes. Já o texto de SKLIAR (1997) nos traz a tona conceitos de como foi era o processo de educação para os surdos durante os tempos, desde a colonização até os nossos dias, assimilando-se ao relato de Sandrine no filme.
Filha de pais ouvintes, Sandrine, recebeu o diagnóstico médico de surdez um pouco tarde o que facilitou para que ela e os pais estabelecessem uma relação mútua de carinho e afeição. Quando nasceu ainda não existia toda essa aparelhagem moderna para detectar nos recém- nascido pequenos ou grandes desvios auditivos. Ainda bebê, Sandrine, foi levada pelos pais ao médico e após inúmeros testes e exames clínicos recebeu o diagnóstico médico de surdez. Nesta hora, Sandrine nos faz pensar o porquê de querermos diagnosticar tão cedo a surdez nos nossos filhos? Será que a medicina irá nos ensinar a estabelecer a comunicação natural entre pais e filhos? Ou essa proposta em medicalizar a surdez irá reverter a natureza da criança surda? Isso era o que os pais da menina esperavam ouvir e foi a partir daí que o hospital passou a ser como um segundo lar para Sandrine.
A menina Sandrine cresceu sem saber que era surda. Sandrine sentia a festa dos