Resenha filme sou surda e nao sabia
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
ACADÊMICA: VANESSA SIMÕES PINHEIRO
TUTORAS: TANIA E IVANA
Resenha crítica do filme: "Sou surda e não sabia" "Sou surda e não sabia", traz relatos de uma surda chamada Sandrine, contada por ela mesma na linguagem dos sinais. No decorrer do vídeo, a moça conta com riqueza de detalhes e sentimentos expressados a cada gesto, momentos marcantes de sua vida, desde sua infância, enquanto seus pais ainda não sabiam que ela era surda (e nem ela mesma), a mudança que ocorre no relacionamento da família após a descoberta, suas experiências com as tentativas frustrantes de fazê-la expressar-se através da linguagem oral e sua alegria ao encontrar-se com outros surdos, quando se reconheceu como tal e foi apresentada à linguagem dos sinais. Nos intervalos do depoimento de Sandrine, médicos trazem à tona a questão do diagnóstico da surdez, sobre qual seria o melhor momento para revelar aos pais que seu filho(a) é surdo. No caso de Sandrine, ela relata que a sintonia que havia entre ela e os pais, no intervalo de tempo de seu nascimento até eles confirmarem sua surdez, se quebrou após o diagnóstico médico. A sintonia se transformou num enorme distanciamento, onde a pequena chegava a se perguntar o que poderia ter feito de errado, para ser tratada tão friamente. Sua vida passou a se resumir em visitas à fonoaudiólogos e psicólogos, e a busca incansável de seus pais para que ela aprendesse a se expressar oralmente. Logo, Sandrine passa a frequentar uma escola regular, onde todos eram ouvintes. Não existia um tratamento diferenciado para ela, e a cada dia sem compreender o que se passava e sem aprender nada, ela se isolava mais e mais. A menina se perguntava como as outras crianças compreendiam o que a professora ensinava, pensava que se comunicavam através do pensamento, ao mesmo tempo que tentava transmitir seus pensamentos e pensava fracassar. Finalmente, Sandrine é matriculada em um