Caso Netflix

I. Introdução
O serviço de transmissão de TV e filmes através da Internet, ou o Streaming, se tornou uma das maiores tendências que temos atualmente no mercado televisivo.
De acordo com pesquisa feita com 5.599 adultos pelo instituto de pesquisa líder no segmento de mídia nos EUA: GfK MRI, hoje, naquele país, 28% de tudo o que é assistido pela TV é através de Streaming, sendo que 39% desse tempo é gasto assistindo conteúdo de TV inédito.
Nesse segmento, a Netflix é o maior player e ainda apresenta crescimento. Iniciou no mercado oferendo a possibilidade aos consumidores de ter acesso a uma enorme variedade de filmes, a um custo bastante inferior ao das TVs por assinatura. Porém, não parou por aí, analisando o público jovem interessado e antenado em tecnologia, passou a trazer animes (animação japonesa), programas de música e uma variedade de seriados.
Dado o retorno que obteve, a Netflix resolveu se lançar como produtora de seriados e filmes, adentrando em um novo mercado e atualmente suas produções figuram entre as melhores séries da atualidade, sendo várias aplaudidas pela crítica. Em 2014, abocanhou 7 prêmios Emmy, por House of Cards”, que ficou com o Primetime, pela primeira vez dado a uma produtora de Streaming, além de “Orange is the new black”, e “The Square”.
Outro mercado cobiçado pela empresa é o de lançamento de filmes. A discussão entre produtores, distribuidores e canais é entorno da distribuição tradicional de filmes onde o lançamento se dá primeiramente nas salas de cinema e após cerca de quase seis meses é disponibilizado para a TV.
Considerando as possibilidades de se conseguir ou não que os filmes sejam lançados simultâneamente no cinema e no Netflix, são demonstrados abaixo dois posicionamentos possíveis para que a Netflix continue a ganhar mercado. Posicionamento 1
O mercado de cinema movimentou no Brasil em 2014 mais de R$ 1,9 bilhões de reais e mesmo a crise econômica que o país vem enfrentando neste ano de 2015 não freiou esse mercado.