Resenha da obra “A Era Das Revoluções” de Eric Hobsbawm (Capitulo III – A Revolução Francesa)
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Eric Hobsbawm, um dos maiores intelectuais do século XX, durante sua carreira academia dedicou-se ao estudo da organização das classes populares em momentos de lutas e defesa de suas ideologias, com uma abordagem marxista. Focou uma parte de seu trabalho no século XIX, mais precisamente entre os anos de 1789 e 1848, onde ocorreram muitas manifestações e fenômenos sociais, políticos e econômicos. Em sua obra “A Era da das Revoluções”, Hobsbawm faz o estudo da Revolução Francesa e suas consequências para a França e o mundo. Hobsbawm considera a Revolução Francesa, não como um fenômeno mais isolado, e sim como um fenômeno fundamental do seu tempo com consequências mais profundas. O motivo de tal afirmação é dado por 3 motivos, o primeiro deles é que este fenômeno aconteceu no país mais populoso da Europa, com exceção da Rússia, segundo porque foi um fenômeno de massa, mais radical do que qualquer outro ocorrido neste período e terceiro pelo seu caráter ecumênico, ou seja, pelo seu caráter de unificação, tornando a revolução universal. Por conta disso, sua influência direta é universal, pois essa revolução forneceu o padrão para todos os movimentos revolucionários subsequentes, tendo suas lições sido incorporadas tanto pelo socialismo como pelo capitalismo moderno. A sociedade francesa do final do século XVIII era estamental com a nobreza tendo o poder econômico, mas não o poder politico. Este ficava na mão do rei, que ainda mantinha algumas regalias do tempo do feudalismo. Diante desse cenário, a aristocracia tentou voltar ao poder, porem ela não conseguiu. Com uma forte crise econômica e problemas nas safras de 1789 e 1790, o 3° estado sai da Assembleia Nacional Constituinte e cria uma constituição própria. Nela se constitui um novo modelo político para a França, uma monarquia parlamentar. O rei não aceitando sua nova posição política, tenta sair do país para se juntar ao exército anti-revolução , porém ele não conseguiu fugir, sendo pego e morto. Os