Resumo do documentário Sou surda e nao sabia
O documentário "Sou surda, e não sabia" relata a história verídica de Sandrine, uma menina que nasceu surda. Ela conta todas as suas histórias marcantes, e dificuldades vividas na infância, na adolescência, até a idade adulta.
Sandrine nasceu na França, em uma família de pais ouvintes. Seus pais demoraram para receber o diagnóstico de que ela era surda, antigamente não existia a tecnologia atual para identificar a surdez no recém-nascido, o que facilitou a relação deles a princípio que a tratavam com muito amor, e carinho, sem demonstrar qualquer distanciamento. Após ir a inúmeros médicos e realizar diversos exames, o que era apenas uma desconfiança dos pais, torna-se um diagnóstico médico, Sandrine é surda. E a relação afetuosa que havia entre eles, transfigura-se para um cenário de preocupação, e distanciamento, seus pais querem solucionar "o problema", logo o hospital passa a ser sua segunda casa.
Ela cresce sem saber que é surda; não entendia o que as pessoas ao seu redor, inclusive o que seus pais falavam, isolava-se, e tentava compreender aquilo que estavam dizendo, chegou a pensar que falavam através de balões, ou que enviavam mensagens telepáticas, contudo nenhuma de suas mensagens eram recebidas.
Insistindo na comunicação oral seus pais a matriculam numa escola regular, entretanto ela nada entendia, sentia-se totalmente perdida, além de que era tida como alguém invisível por seus colegas e professores, pensava até mesmo ser de outro planeta. Sandrine permanece até os nove anos de idade sem nenhum contato com a língua de sinais, é quando ela ingressa em um instituto para surdos, onde fez seus primeiros amigos, e teve os primeiros contatos com crianças surdas.
O documentário resgata a convivência entre os “dois mundos” diferentes, ou seja dois espaços de convivência sendo eles o espaço oral, e o da língua de sinais. Muitos são os obstáculos encontrados nos espaços de socialização das pessoas