Sociologia industrial

1. O principal impasse decorre da automatização do trabalho com a utilização de maquinário cada vez mais inteligente em busca de produtividade e lucro para a empresa. Devido a isso, o trabalho humano vem se tornado cada vez mais descartável, ocasionando a expulsão dos trabalhadores industriais para o setor terciário ou setor informal ou, ainda, são excluídos do mercado de trabalho. Além disso, devido ao processo de automatização, a desumanização também se torna evidente no trânsito entre duas dimensões: uma na qual o trabalhador utiliza a tecnologia em benefício próprio, tirando proveito de tudo que a mesma pode oferecer; e outra na qual esse mesmo trabalhador torna-se escravo da necessidade de estar constantemente atualizado.
2. A reconfiguração constante é produto da ininterrupta introdução de novas tecnologias de produção (informatização, automação, novos modelos de gestão e novas possibilidades de produtividade) incorrendo numa necessidade de concepção do trabalho de acordo com os significados gerados pelo mesmo.
3. O homem se utiliza da natureza para satisfazer suas necessidades. O manuseio e modificação da natureza pelo homem cria uma relação natureza-homem-trabalho.
4. Durante a Idade Média a função social era definida pela posição hierárquica, esta, por sua vez, era definida pela vontade divina. Sendo assim, o trabalho (braçal) era visto de forma negativa por exigir esforço físico e pouco esforço intelectual. Por outro lado, para o trabalhador das terras alheias o trabalho era visto como forma de próprio sustento, benefício concedido pelo proprietário das terras; outro ponto positivo era a flexibilidade nos horários de trabalho.
5. A glorificação do trabalho define o trabalho como órgão constituinte do sistema humano na sociedade. Sua relação com a época industrial é que essa glorificação do trabalho se fundamenta nos métodos de produção em massa, bastante comuns durante esta época.
6. Mais valia, de acordo com Karl Marx, é a diferença do valor