Skinner

630 palavras 3 páginas
é muito comum ouvir de profissionais e alunos de outras áreas, mas principalmente de Psicologia, críticas infundadas à Análise do Comportamento , colocando a teoria de Skkinner como uma teoria ultrapassada. Porém a aplicação dessa “teoria ultrapassada” tem se mostrado útil para solucionar eficazmente os mais diversos problemas comportamentais, dentre eles o autismo.
França (1997) apontou diversos erros, frequentemente encontrados na área educacional, referentes ao behaviorismo radical. Dentre eles, que esta teoria: 1) seria uma abordagem estímulo-resposta; 2) estaria interessada em princípios gerais deixando de lado a subjetividade e a essência do homem; 3) seria capaz de só lidar com situações controladas em laboratório, não dando conta de fenômenos clínicos ou situações do “mundo real”; 4) possui uma visão reducionista e superficial de homem; 5) igualaria o homem aos outros animais; e 6) ignoraria os processos cognitivos e estados mentais, bem como processos inatos, desumanizando o homem, considerando-o um ser passivo, que simplesmente responde de forma automática a estímulos do ambiente.
“Não só a educação, mas toda a cultura ocidental está se afastando de práticas aversivas. Não se pode preparar os jovens para um tipo de vida em instituições organizadas na base de princípios muito diferentes. A disciplina da vara de marmelo pode facilitar a aprendizagem, mas é preciso lembrar que também gera seguidores de ditadores e de revolucionários” (Skinner, 2003/1968. p. 57).
Parece que muitas das críticas são embasadas pelas relações entre o behaviorismo de Skinner e a noção de controle do comportamento (sobretudo aversivo). Tal noção tem, do ponto de vista popular, uma conotação negativa, constituindo a antítese da liberdade
Skinner (1968/2003) defende a ideia de que a aprendizagem ocorre sob controle de algumas variáveis, que constituem as contingências de reforço. São elas: a ocasião em que o comportamento ocorre, a ação do sujeito e as suas consequências.

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