Canto VIII Lusíadas
1.1-8
"Na primeira figura se detinha / O Catual ...": essa primeira figura é Luso, de que o Poeta volta a tratar nas est. 2 a 4. Para o conhecimento da evolução das relações de Luso com Bacov. I.39.3-4, III.21 e VIII.3.1; "Que por divisa um ramo na mão tinha": era o tirso de Baco; "A divisa que tem na mão tomada?": concordância em género e número do particípio com o complemento directo; "O Mauritano sábio ...": Monçaide.
2.2-7
"Bravos em vista e feros nos aspeitos": em vez de concordar com figuras, estes atributos concordam com os indivíduos que o Poeta tinha na mente tratar; "... donde a Fama": de quem a Fama.
Ort.: aspeitos (por aspectos).
3.1
"Foi filho e companheiro do Tebano": Plínio dissera "lusum enim Liberi patris aut lyssam cum eo bacchantium nomen dedisse Lusitaniae" (NH, liv. III, 8). Resende, depois de transcrever o trecho de Plínio (nota 24 ao liv. II de Vincentius), acrescenta: "Quorum verborum hic est sensus. Lusum Liberi Patris filium, non autem socium, ut quidam contra loquendi usum interpretantur, una cum Lysa nimirum Liberi socio, nomen Lusitaniae nostrae dedisse. Filium vero debere intelligi, ostendunt illa. Deiphobe Glauci, Aiex Oilei, & in sacris, Alexander Philippi. Igitur tam a Luso, quam á Lysia, regio nomen adcepit. Et a Luso quidem, Lusitania dicta est. A Lysa vero Lysitania." FC escreveu "filho, ou companheiro" para harmonizar com o que o Poeta escreveu em I.39.3-4 e VI.30.2.
3.5
"Do Douro, Guadiana o campo ufano": "De Douro, Guadiana", um assíndeto que não teve o acordo de todos os editores e que desde 1669 escrevem "Douro e Guadiana". FC e outros seguiram este critério errado porque do assíndeto há numerosos exemplos em prosa e verso. JMR, no entanto, lê "Do Dourò Guadiana" (BCL, 13, pp. 689 e 690).
3.6-8
"Já dito Elísio ...": isto não tem nada que ver com os "doces campos Elísios", onde estáAnquises e que Eneias visita no Canto VI, acompanhado da Sibila. JMR, em BCL, p. 689, nota 1, e LP, vol. II, p. 171, diz que