Skinner
Ele defende a teoria empirista que acredita na possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano. Foi um dos mais célebres pensadores da área do Behaviorismo, uma corrente dominante na psicologia até 1950.
Para o psicólogo behaviorista, a educação deve ser planejada passo a passo, de modo a obter os resultados desejados na "modelagem" do aluno.
Num de seus livros mais conhecidos, Além da Liberdade e da Dignidade, ele rejeitou noções como a do livre-arbítrio e defendeu que todo comportamento é determinado pelo ambiente, embora a relação do indivíduo com o meio seja de interação, e não passiva. Para Skinner, a cultura humana deveria rever conceitos como os que ele enuncia no título da obra.
O conceito-chave do pensamento de Skinner é o condicionamento operante.
O condicionamento operante (modelagem)
O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome.
O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem é o reforço - a conseqüência de Que pode ser positivo (recompensa) ou negativo (que evita um consequência indesejada).
Máquinas para fazer o aluno estudar (prescrição)
Foi desenvolvido por Skinner o que ele chamou de Máquinas de aprendizagem, a organização de material didático de maneira que o aluno pudesse utilizar sozinho, recebendo estímulos à medida que avançava no conhecimento.
É uma instrução programada, embora ela propriamente dita não ensine, mas coloca os estudantes em contato com o professor ou com a pessoa que escreve o programa, como se fosse um professor