SKINNER
Esquemas de Reforço de Skinner
Para estudar o comportamento através de experiências com ratos, Skinner inventou um equipamento conhecido por "Caixa de Skinner". Os ratos eram presos nesta caixa e só conseguiam alimento ao pressionar uma barra. Skinner descobriu que a taxa com que o rato pressionava a barra não dependia de qualquer estímulo precedente (como Watson e Pavlov tinham insistido), mas sim do que acontecia após ele ter pressionado a mesma, contrariamente à teoria dos reflexos. Skinner nomeou isto de comportamento operante. O processo de organizar as contingências de reforço responsável para produzir este tipo novo de comportamento ele chamou de condicionamento operante. Skinner permaneceu nesta pesquisa durante cinco anos cujos resultados se encontram registrados em seu primeiro livro publicado em 1938, "O Comportamento de Organismos".
A pesquisa inicial com o rato pressionando a barra da caixa de Skinner demonstrou o papel do reforço no comportamento operante. O comportamento do rato era reforçado cada vez que ele pressionava a barra. Em outras palavras, o rato recebia alimento sempre que executava a resposta correta. No mundo real, no entanto, o reforço nem sempre é assim consistente ou contínuo, muito embora a aprendizagem ocorra e o comportamento persista, mesmo quando o reforço seja interminente. Skinner afirmou: Nem sempre encontramos uma boa camada de gelo ou uma boa camada de neve quando vamos patinar ou esquiar. (...) Nem sempre temos uma ótima refeição nos restaurantes, por que os cozinheiros não são muito previsíveis. Nem sempre que telefonamos a um amigo conseguimos falar com ele, porque nem sempre ele está em casa. (...) Os reforços característicos do trabalho e do estudo são quase sempre interminentes porque não é viável controlar o comportamento reforçando toda resposta. (Skinner, 1953, p. 99.) Pense na sua experiência. Mesmo que você estude sem parar, não