Setenta anos
Famílias, amigos reunidos para agradecerem a Deus e homenagearem Moacir pelos setenta anos de vida. Anos marcados por lutas, desafios, porém vencidos na trajetória de uma existência alicerçada em valores que só a eternidade reconhecerá. Hoje filhos criados, formados, netos, representam vitória. Família, primeira instituição formada no planeta terra. Para nós os criacionistas a solidão de Adão foi a nota dissonante da criação: “e viu Deus que não é bom o homem estar só far-lhe-ei uma companheira para que esteja como que diante dele”. Família, fundamentada no princípio do companheirismo, monogâmico, heterossexual. Sem família, impera o caos social, de igual modo famílias desestruturadas, impera sociedade em desequilíbrio. Seria este o fator de violência, desajuste, monotonia no relacionamento? Os terapeutas de plantão apresentam varias soluções: banho em sal grosso, sessão de descarrego, fogueira santa, viajem a Terra Santa.
A família m todos os projetos de Deus para a humanidade, está presente a família. Na formação de um povo que seria o instrumento para trazer ao mundo o Messias salvador, começa com uma família, na melhor idade. Abrão, setenta e cinco anos, cinco anos a mais que Moacir, é desafiado a sair com sua família da terra de Ur e peregrinar em um mundo não conhecido. É convidado deixar a zona de conforto e enfrentar uma peregrinação na terra que somente a geração de Davi reconheceu como sua. Aos setenta, alguns consideram missão cumprida, porém não precisa será assim. Na realidade da família de Abrão, não foi. ali estava o embrião da salvação e de um longo projeto. Os setenta e cinco anos de Abrão foram improdutivos, porém aos 75 é convocado. Deus tinha um projeto para Abrão e ele aguardou 75 anos para começar desenvolver, e o fez com muita propriedade. Deixou sua marca nas três maiores religiões monoteísta do universo: Judaísmo, cristianismo e islamismo.
Setenta anos não é sinônimo de inutilidade. O lado de