Seminario sobre genero questão da saúde

Introdução

Hoje podemos perceber um envelhecimento populacional, e como isso percebemos uma feminização desse envelhecimento.
As mulheres constituem a maioria da população idosa em todas as regiões do mundo.
De acordo com o IBGE, no Brasil, 55% dos idosos são mulheres.
Temos então vários motivos que levam a esses dados estatísticos, e um que é muito pertinente nessa nossa análise é a saúde e sua relação com a questão de gênero.
Devido a um comportamento modulado pela sociedade, que impõem a identidade da mulher e do homem, como devem agir, o que é ou não é permitido para ambos, entre outros atributos estabelecidos pela sociedade. Como por exemplo, o fato de a mulher ser frágil e delicada e o homem forte e valente.
Assim, devido a essa “fragilidade relativa”, as mulheres tendem a cuidar mais da saúde que o homem. Procurando por cuidados maiores consigo mesma.
Assim as mulheres vivem em média entre cinco e oito anos mais do que os homens o que é a principal razão, mas não a única, da alta feminização das categorias etárias mais elevadas. Com efeito, a superior mortalidade masculina está presente ao longo de todas as idades e traduz-se na evolução descendente da proporção de homens e mulheres ao longo das faixas etárias. Até ao grupo etário de 40 anos de idade há menos mulheres do que homens, situação que a partir daí se altera - proporção igual de homens e mulheres entre os 40 e os 59 anos, e diminuição proporcional dos homens a partir desta idade até atingir a proporção de mais de duas mulheres por cada homem no grupo com 80 e mais anos.

A questão de gênero e os cuidados com a saúde

O homem é o sujeito com maior “vitalidade, força e mais disposto”, segundo as idéias já estabelecidas pela sociedade; acatando esse pensamento, o sujeito não busca nenhuma atitude preventiva em relação à saúde. Raramente vemos campanha de incentivo a cuidados com a saúde masculina. Homens muitas vezes se negam a procurar algum tipo de tratamento médico, quer pelo